28 de novembro de 2006

Off the record




Está na moda, na esfera blogoterrena, dizer de suas manias e idiossincrasias. Ora bem eu também tenho coisitas, manias e gostos.
Gostos, mais... gosto de gostar.

Gosto de pessoas.

Gosto de velhos. Velhotes, pessoas de outros tempos, pessoas que nos ensinam, têm outros modos. Viveram num tempo que já não volta, são preciosos. Sinto falta de velhotes. Sinto falta da minha avó, sei que me falava de coisas que já não existem. Era especial. Serena. Os velhotes são serenos, sentados lá em cima (muito confortáveis, diga-se) da sua experiência. Vivência.

Gosto de pessoas com bom humor. Pessoas divertidas. São generosas. Oferecem-nos momentos alegres, à borla. Imprescindíveis. A minha mana Romana tem o condão de me engasgar... de riso.

Gosto de pessoas fortes. Pessoas que podemos contar com elas, que sabem resolver todas as situações difíceis. Que não se acanham com nada. Também são pessoas generosas. Sabem ajudar. A minha mãe é forte.

Não gosto de pessoas "peneirosas". Arrogantes. Umbiguistas. Mais uma vez, com excepções. Há "peneirosos" generosos", adoram 'tar na moda, mas têm um coração doce. A minha amiga Zeza é assim.

Não gosto de adolescentes, são tolos. Parvos.

Gosto (tanto) do meu poeta-ervilha, Luís. É complexo. Ás vezes, demasiado terno. Tem "arrochamentos" e "amofinamentos", palavras que desconhecia até então. Mas tem olhos que me fazem brilhar. É alto, em todas as acepções da palavras, e às vezes não o consigo alcançar.

Gosto da poesia, foi o Luís que ma deu a conhecer. Completa-me. Diz-me as palavras que não me atrevo a murmurar.

Vivo com a música. Nem sei dizer mais.

Quando era miúda queria ser pintora. Azarito.(de quem? heehheeheh)

Gosto da vertigem. Resumindo (?).





This corner of the earth is like me in many ways
I can sit for hours here and watch the emerald feathers play
On the face of this I'm blessed
When the sunlight comes for free
I know this corner of the earth it smiles at me
So inspired of that there's nothing left to do or say
Think I'll dream, 'til the stars shine



The precipice is there
But will I ever dare
Throw myself in the sky, so at last I can die
See I've become a man
Who holds nothing too dear
Who will mind if I just disappear
This can never really end, it's infinitely sad
Can someone tell me when
Something good became so bad
So if you have a cure
To me would you please send
A picture of my life
With a letter telling how
it should really be instead

5 comentários:

Anónimo disse...

Lágrimas.


Que não restem dúvidas. Há lágrimas boas. Minhas.

Anónimo disse...

tradução?

Anónimo disse...

vertigem tola.

Anónimo disse...

sim a Sr. Romanova tem o dom da gargalhada tem

Anónimo disse...

Não tinha lido este post e agora fiquei sem palavras. Está lindo mana Rosa. E ainda bem que gostas que eu te engasgue. Eu adoro engasgar-te. Também tenho saudades da avó. Beijinho.