Estou farto desta ausência entre lençóis do sono que há no pesadelo que me sou não levo veias nem vinho nem deus só as unhas dentro dos bolsos e o lugar do salgueiro
Ser mais terra que nunca pedra de calçada com pés por cima ter um buraco na sola e haver mijo no chão tenho nojo das manhãs húmidas e solenes
Quando da noite me faço homem a manhã da noite se faz dia e eu não caibo nos restos da noite que sobrou
Parto e não há aqueduto que eleve as águas que correm baixinho como se fora choro de erva.
2 comentários:
you close your eyes and i die...
cashmore... divino.
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