Cala-te, voz que duvida e me adormece a dizer-me que a vida nunca vale o sonho que se esquece.
Cala-te, voz que assevera e insinua que a primavera a pintar-se de lua nos telhados, só é bela quando se inventa de olhos fechados nas noites de chuva e de tormenta.
Cala-te, sedução desta voz que me diz que as flores são imaginação sem raiz.
Cala-te, voz maldita que me grita que o sol, a luz e o vento são apenas o meu pensamento enlouquecido….
(E sem a minha sombra o chão tem lá sentido!)
Mas canta tu, voz desesperada que me excede. E ilumina o Nada
1 comentário:
xiuuu...
Enviar um comentário