Reflorir, sempre
Não é já de Natal esta poesia.
E, se a teus pés deponho algo que encerra
e não algo que cria,
é porque em ti confio: como a terra,
por sobre ti os anos passarão,
a mesma serás sempre, e o coração,
como esse interior da terra nunca visto,
a primavera eterna de que existo,
o reflorir de sempre, o dia a dia,
o novo tempo e os outros que hão-de vir.
Jorge de Sena
2 comentários:
Atão n'era mais linda aquela Muzica do Natalino? Ahhh poi'zera... Dª Roza!
A ver'vamo'za'ver s'o prózim'ano É azim, pÉ!
Que zÉja, chiza-punique!... e Bão'ê... o 2009
B)'iL
clico, clico, clico e antónio... népias!!
vou ter de me contentar com o optimismo melancólico do jorge de sena...
e um novo tempo feliz!!
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