Para o Mário Cesariny
Moveu-se o automóvel - mas não devia mover-se
não devia!
Ontem à meia-noite três relógios distintos bateram:
primeiro um, depois outro e outro:
o eco do primeiro, o eco do segundo, eu sou o eco do terceiro
Eu sou a terceira meia-noite dos dias que começam
Pregões de varina sem peixe
- o peixe morreu ao sair da água
e assim já não é peixe
Assim como eu que vivo uma VIDA EXTREMA.
António Maria Lisboa
6 comentários:
o meu surrealista preferido;)
T.
bento gonçalves jose gregorio
uma historia a rever...
vou postar qq coisas que está exibida na plataforma campanhã
"o25 de abril existiu?"
uma pergunta a fazer
na medida que a propria democracia nos domesticou
so lhes servimos para legitimar o TGV e os emprestimos a banca :)
no 25 de abril
farei uma nova acçao junto da minha instalaçao
vou distribuir um apelo ao voto nos novos ...
depois te direi :)
se houver foto enviarei
homenagem...
o automóvel anfíbio morre no dobre
escapa o ponteiro na erudição do tempo
emerge a galhofa sobre estupidez
- ó peixes, sois surrealistas??
emerge a galhofa sobre a estupidez!
(quem pergunta... mal o fez!!)
Gosto imenso da ideia das três meia noites. E do poema, no seu todo, também.
Mas ando a ficar viciada no Damien Rice. Muiiiiito.
Bom fim de semana, Rosinha.
peixe na água sinto-me eu aqui na tua casa.
magnífico!!
beijo, Rosa-és com um eco distinto.
obrigada a todos pela vossa presença, aqui.
vou comprar cigarros.
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