7 de abril de 2011

Après moi






Black spring! Pick up your pen, and weeping,
Of February, in sobs and ink,
Write poems, while the slush in thunder
Is burning in the black of spring.

Through clanking wheels, through church bells ringing
A hired cab will take you where
The town has ended, where the showers
Are louder still than ink and tears.

Where rooks, like charred pears, from the branches
In thousands break away, and sweep
Into the melting snow, instilling
Dry sadness into eyes that weep.

Beneath - the earth is black in puddles,
The wind with croaking screeches throbs,
And-the more randomly, the surer
Poems are forming out of sobs.

Boris Pasternak


7 comentários:

rosa disse...

Fado.

p disse...

:)
toda ela íssima.

rosa disse...

fofÍSSIMA.
Queridinha
Pertintente
Atrevida
E um grande vozeirão
(yet) Judia...

Cantasse sempre em Russo (fado) e era uma "amantíssima".

Haddock disse...

"(yet) Judia..."

coitada da moça, rosa, antes isso do que não ter bracinhos...

e subscrevo: fora este o fado e até me convertia!

rosa disse...

O post recebeu uns pequenos toquezinhos, porque a estética assim o exigia.

imo disse...

A beleza das imagens envelhecidas... :)

Haddock disse...

rosa, estes flash-back's não ajudam nada o (meu) alzheimer!!