(...)
Tudo, tudo, tudo
Se condensou de repente
Numa nuvem negra de milhões de lágrimas
A humilharem-me de ternura
- eu que quero ser alheio, duro, indiferente…
…. Enquanto os outros dançam, cantam, bebem,
vivem, amam, riem, suam
neste pobre planeta
magoado das pedras e dos homens
onde cresceu por acaso o meu coração no musgo
aberto para a consciência absurda
deste remorso sem sentido.
José Gomes Ferreira
4 comentários:
Tudo, tudo, tudo
Se condensou de repente
Numa nuvem negra de milhões de lágrimas
A humilharem-me de ternura
Esta imagem é lindíssima.
E o teu comentário também... :)
Não costumo guardar o nome dos fotógrafos(mea culpa), mas lembro-me que o autor desta foto era japonês.
Por acaso está no nome da foto:Risaku Suzuki
Se espreitasse o céu por meio das flores duma amendoeira...
:)
belíssimo... :)
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