E a propósito de homens depedaçados por cães, americanos, escravos e liberdade, li há dias um artigo do Daniel Oliveira sobre o a petição para impedir o abate do cão que matou um bebé. Ainda bem que já não estamos no tempo da escravaura, legalmente, pelo menos, ainda bem que muitos países não têm a pena de morte, não esquecendo que Portugal foi um dos primeiros a abolir, mas mas apesar dos vários avanços da Humanidade, por vezes sinto os Homens muito pequeninos.
"Nessa tradição, reconhecemos em todos os humanos direitos fundamentais. Esses direitos não dependem das qualidades ou defeitos de cada humano individualmente considerado. São iguais para Mahatma Gandhi e para Adolf Hitler, para Nelson Mandela e Anders Breivik. Porque se justificam na condição humana, partilhada pelos piores e pelos melhores, única forma de serem aplicáveis de forma não discricionária. De todos esses direitos, o mais importante é, seguramente, o direito à vida. Que se baseia neste postulado simples: nenhum humano tem o direito a tirar a vida a outro com a exceção de em conflito com essa interdição estar a proteção da vida de outro humano.
O direito à vida não é inato. Na realidade, como presas potenciais, a natureza não dá a nenhum animal, nem mesmo os humanos, o direito de viver até ao limite das suas capacidades biológicas. Ele foi determinado pelos humanos para os humanos. E o que explica este adquirido civilizacional, que infelizmente está longe de ser universal, é a absoluta excecionalidade que atribuímos à vida humana. E isso resulta da nossa cultura humanista."
3 comentários:
É um Senhor.
E a propósito de homens depedaçados por cães, americanos, escravos e liberdade, li há dias um artigo do Daniel Oliveira sobre o a petição para impedir o abate do cão que matou um bebé.
Ainda bem que já não estamos no tempo da escravaura, legalmente, pelo menos, ainda bem que muitos países não têm a pena de morte, não esquecendo que Portugal foi um dos primeiros a abolir, mas mas apesar dos vários avanços da Humanidade, por vezes sinto os Homens muito pequeninos.
Coitadinho do cãozinho.
"Nessa tradição, reconhecemos em todos os humanos direitos fundamentais. Esses direitos não dependem das qualidades ou defeitos de cada humano individualmente considerado. São iguais para Mahatma Gandhi e para Adolf Hitler, para Nelson Mandela e Anders Breivik. Porque se justificam na condição humana, partilhada pelos piores e pelos melhores, única forma de serem aplicáveis de forma não discricionária. De todos esses direitos, o mais importante é, seguramente, o direito à vida. Que se baseia neste postulado simples: nenhum humano tem o direito a tirar a vida a outro com a exceção de em conflito com essa interdição estar a proteção da vida de outro humano.
O direito à vida não é inato. Na realidade, como presas potenciais, a natureza não dá a nenhum animal, nem mesmo os humanos, o direito de viver até ao limite das suas capacidades biológicas. Ele foi determinado pelos humanos para os humanos. E o que explica este adquirido civilizacional, que infelizmente está longe de ser universal, é a absoluta excecionalidade que atribuímos à vida humana. E isso resulta da nossa cultura humanista."
Daniel Oliveira
Enviar um comentário