em todos as paragens de autocarros, candeeiros, em todas esquinas de todas as ruas, punha colunas a tocar músiquinhas.
músiquinhas giras, claro. (era uma ditadura...)
todos gostariam de estar presos no trânsito. as paragens eram violadas por beijos e agarranços. nas mercearias não se falava da crise nem do preço do feijão.
(uma utopia de se lhe tirar o chapéu!) daria gosto estar em engarrafamentos insolúveis, em passear à chuva em ruas apinhadas de gente (só para lhes dar beijos à toa!), em esperar pelo autocarro!!!... é que era uma ditadura jeitosa!
Espero que sim. Faço por afastar preconceitos das observações, dos juízos e dos gostos. Corre-se o risco de parecer incoerente, mas quero que isso se ****. E o que mais gosto ainda nem conheço. O que eu gosto hoje é desta musica. “This is my music”. Tou na Pré-Primária do gosto.
O álbum (não singles) que mais gosto do Bowie é o “Outside”.95! O melhor no meio da pior fase (Tin Machine, Earthling). Para mim é um herói, mas humano, bem capaz de me desiludir.
As “mesmas cassetes” que andavam comigo, banda sonora das viagens de comboio, muitas, eram “seventeen seconds” dos Cure e “Seventh Dream of Teenage Heaven” e “Express” dos Love and Rockets.
Desculpa, mas às vezes não consigo escrever com poucas palavras.
10 comentários:
or is it?
se eu fosse presidente da junta...
em todos as paragens de autocarros, candeeiros, em todas esquinas de todas as ruas, punha colunas a tocar músiquinhas.
músiquinhas giras, claro.
(era uma ditadura...)
todos gostariam de estar presos no trânsito. as paragens eram violadas por beijos e agarranços. nas mercearias não se falava da crise nem do preço do feijão.
das 8 ás 8.
música. muita.
(era uma utopia.)
(uma utopia de se lhe tirar o chapéu!)
daria gosto estar em engarrafamentos insolúveis, em passear à chuva em ruas apinhadas de gente (só para lhes dar beijos à toa!), em esperar pelo autocarro!!!... é que era uma ditadura jeitosa!
abraços!
Qual utopia?!
Com tantas e originais ditaduras ainda nasce com sorte uma assim.
A mais gentil e poderosa das mil.
A economia correria tão bem que se faria dessa palavra uso nenhum, nem das outras com as quais não se fazem canções.
Bonita música. E poderosa.
já tenho dois secretários de estado.
heheheh
abraços.
um é imigrante-operário da construção civil.
olha...
tou a ouvir velharias do bowie
entra na tua play list?
as vezes da-me para aqui.
há muitos anos, no tempo das cassetes, tinha sempre duas comigo, a do ziggy e da janis.
http://offtherecordblog.blogspot.com/2007/06/wild-is-wind-3-em-1.html
zé, somo ecléticos, ou não?
Espero que sim.
Faço por afastar preconceitos das observações, dos juízos e dos gostos.
Corre-se o risco de parecer incoerente, mas quero que isso se ****.
E o que mais gosto ainda nem conheço.
O que eu gosto hoje é desta musica. “This is my music”.
Tou na Pré-Primária do gosto.
O álbum (não singles) que mais gosto do Bowie é o “Outside”.95!
O melhor no meio da pior fase (Tin Machine, Earthling).
Para mim é um herói, mas humano, bem capaz de me desiludir.
As “mesmas cassetes” que andavam comigo, banda sonora das viagens de comboio, muitas, eram “seventeen seconds” dos Cure e “Seventh Dream of Teenage Heaven” e “Express” dos Love and Rockets.
Desculpa, mas às vezes não consigo escrever com poucas palavras.
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