(...)
Cala-te, voz que assevera
e insinua
que a primavera
a pintar-se de lua
nos telhados,
só é bela
quando se inventa
de olhos fechados
nas noites de chuva e de tormenta.
Cala-te, sedução
desta voz que me diz
que as flores são imaginação
sem raiz.
(...)
José Gomes Ferreira
1 comentário:
para um dia de tormentas, deixo-te a primavera nos telhados.
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