16 de agosto de 2009

Quando eu for, eu vou sem pena



Quando eu for, eu vou sem pena
Pena vai ter quem ficar

Morena tão desamada e tão precisada de amar
Açucena delicada sem a mão lhe cuidar
Curva de rio de sereno sem proa pra navegar
E tanta beira de estrada sem um moço pra pousar

O que eu fiz é muito pouco
Mas é meu e vai comigo
Deixo muito inimigo
Porque sempre andei direito
Agasalhei neste peito muita cabeça chorando
Morena minha até quando você de mim vai lembrar

Quando eu for, eu vou sem pena
Pena vai ter quem ficar


1 comentário:

rosa disse...

vou,

com roupa lavada e o peito sereno.